De maneira geral, muitos especialistas são promovidos a gestores por terem uma performance extraordinária – como especialistas. A promoção funciona como reconhecimento de uma entrega consistente e acima da média. Porém, quando o profissional em questão muda de papel, encontra um mundo novo. Diferentes estilos, demandas e interesses de carreira. Diferentes necessidades de liderança, níveis de maturidade e de conhecimento. Como combinar tantos elementos e fazer todo o time remar na mesma direção? Os desafios são muitos e não pedem licença. E tem mais: as habilidades necessárias para gerí-los nem sempre são desenvolvidas antes de essa transição acontecer. A pergunta que fica é: e então? O que é melhor? Vamos por partes.
A primeira coisa é entender que ser um especialista exemplar não quer dizer ser um gestor exemplar. As duas coisas são possíveis, sim, claro. Mas é importante saber se o profissional em questão tem interesse e as habilidades necessárias para desenvolver pessoas. É preciso que o desejo de gerar um resultado específico por meio de uma equipe seja maior do que a vontade de realizar a ação em si. Costumo usar uma analogia simples, mas que ilustra bem o que quero dizer: é preciso saber se reger uma orquestra é mais compensador (pessoal e profissionalmente) do que tocar um instrumento.
Quem é mais importante: o maestro ou o musicista? Os dois. Cada um desempenha seu papel para a conquista do resultado final. Sem um ou sem o outro, o resultado é impactado. A beleza está na composição. Cada um aportando o que tem de melhor, genuinamente interessado em chegar ao mesmo objetivo: a boa “música”.
fonte: Exame.abril
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