11 comportamentos essenciais para
ser mais resiliente
Confira quais são os principais pilares
comportamentais da resiliência, característica muito valorizada nos
profissionais hoje em dia
São Paulo – Há algum
tempo, a palavra resiliência deixou o campo da Física e ganhou importância como
atributo pessoal em processos de seleção e de avaliação de profissionais.
Usado para
identificar aquelas pessoas que conseguem superar dificuldades e desafios e se
fortalecerem partir destas situações adversas, o conceito de resiliência sempre
esteve ligado à capacidade de flexibilidade de objetos e materiais que voltam
ao estado natural após sofrerem pressão, como é o caso de uma mola, por
exemplo.
A importância da
resiliência para carreira é grande. “No fim do
dia, quem cresce na empresa, além de ter competência, é quem, de fato, é
resiliente”, diz Yuri Keiserman, diretor executivo da Vetor Editora, que
comercializa a EPR (Escala dos Pilares da Resiliência), teste organizacional
que avalia o potencial de resiliência de profissionais.
Para ele, os altos
níveis de cobrança por resultados e a competitividade presente nas
organizações justificam a necessidade de pessoas resilientes. “A gente leva
muita pancada. Vivemos situações que poderiam nos frustrar todos os dias”, diz
o executivo.
O teste, elaborado
pelas especialistas Tábata Cardoso e Maria do Carmo Fernandes Martins, tem como
base uma escala de fatores - chamados de pilares - que contribuem para um comportamento potencialmente mais
resiliente. Por ser uma qualidade que depende de fatores também externos, como
educação, família e vivência, o teste não indica se o profissional é ou não
resiliente mas mostra a força das estruturas internas que apoiam este tipo de
atitude. Confira quais são os pilares comportamentais em jogo na resiliência:
1 Encarar mudanças e dificuldades como
oportunidades
É o que o teste EPR
identifica como aceitação positiva de mudança, explica Rodrigo Fonseca, gerente
corporativo da Vetor. “É aceitar que a mudança é uma oportunidade de
crescimento, ter a visão de que as adversidades enfrentadas trazem essa
possibilidade”, diz Fonseca.
2 Autoconfiança
É um comportamento
relacionado à segurança que o profissional tem para encarar as diversas
situações que se apresentam. “É a pessoa se sentir confiante para enfrentar
desafios”, explica Fonseca.
3 Autoeficácia
Refere-se à percepção que a
pessoa tem da sua própria capacidade. “É acreditar na competência, se sentir
capaz”, explica Fonseca. Muitas vezes a pessoa pode até não ter potencial alto
de inteligência, mas se tiver autoeficácia, diz Fonseca, vai se esforçar além
do normal o que acabará compensando eventuais deficiências.
4 Bom Humor
Neste contexto é analisada a capacidade que a pessoa tem de usar o
bom humor para lidar com momentos de stress. “As pessoas que tem bom humor se
esforçam para tornar o ambiente mais leve em situações difíceis”, diz Fonseca.
5 Controle emocional
Ataques de ira não são próprios das pessoas flexíveis. “Uma reação
desproporcional mostra uma falta de resiliência”, diz Yuri Keiserman.
O controle emocional permite ao profissional agir com mais calma e
a não perder o foco. “Quem tem autocontrole consegue expressar adequadamente
sua emoções o que permite enfrentar melhor situações difíceis”, diz Fonseca.
6 Empatia
Manter um comportamento resiliente pede uma boa dose de empatia.
Saber se colocar no lugar do outro é essencial para minimizar e solucionar
conflitos, segundo os especialistas. “No ambiente de trabalho, as relações
podem ficar desgastadas porque são intensas e frequentes, por isso a
importância da empatia é extrema”, diz Keiserman.
7 Independência
É um conceito bastante próximo da
autonomia, de acordo com Fonseca. Pessoas independentes não se isolam mas
também não são dependentes dos outros para desenvolver suas tarefas, atividades
e projetos. “É não ter o receio de travar, de empacar”, diz Keiserman.
8 Otimismo
O nome técnico deste comportamento na EPR é orientação positiva
para o futuro. Ou seja, as pessoas com esta característica têm esperança no que
está por vir em suas vidas. “Mas não significa que não se preocupem com o
futuro”, afirma Fonseca.
9 Reflexão
Ter a capacidade de analisar e refletir quando o mundo estpa
desabando ao seu redor é um dos pilares que apoiam uma pessoa de atitude
resiliente, de acordo com Fonseca. Geralmente pessoas assim conseguem encontrar
as melhores soluções para os problemas.
10 Sociabilidade
Está ligada ao bom relacionamento interpessoal. Quem tem esta
característica consegue criar vínculos com as outras pessoas. Quem desenvolve a
sociabilidade apoia a equipe e é apoiado por ela, explica Fonseca.
11 Valores positivos
Pessoas que seguem seus valores e princípios acabam sendo mais
resilientes, de acordo com Fonseca. Segundo ele, não se trata de qual valor a
pessoa tem e, sim, da importância que ela dá a eles. “Cada um tem seus próprios
valores, ter essa orientação é que é muito importante”, explica Fonseca.
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